O Protetorado

Durante a Primeira Era, as divindades usavam dos mais variados artifícios para conquistar adoradores e destruir seus adversários. Disfarçado como uma organização exploratória, O Protetorado foi criado por Arfnech, o Deus do Conhecimento Oculto e Magia Negra, para expandir suas garras pelo resto de Faralchar, já que originalmente ele só controlava oficialmente uma pequena porção no sudeste de Hyralfen (hoje Wondrom). À época, o Protetorado era uma organização privativa que tinha como principal intuito proteger informações para a posteridade e preservar a civilização, em especial as civilizações humanas.

Quando Asfária fora descoberto, logo foi alvo de agentes do Protetorado pela promessa que novas terras traziam consigo, especialmente no quesito de novas almas a conquistar.
No início da colonização, o Protetorado teve importante papel na facilitação do comércio, descobrimento e mapeamento de novas ilhas. Lá o Protetorado passava a imagem de benevolentes facilitadores, controlando muitos portos e tripulações, mas também agindo através de piratas e outros mercenários contratados por debaixo dos panos.

Entretanto, em meados da Primeira Era, o Protetorado fora desmascarado pelos magos da organização Cruz de Prata e seus agentes foram presos ou obrigados a viverem escondidos. Antes mesmo do final da Primeira Era, por volta do ano 15.000, o Protetorado já era considerado extinto.

O Extermínio dos Eissar

Um dos feitos menos conhecidos do Protetorado foi a maneira brutal que foi usada para lidar com os Eissar, o Povo-Azul. Muito antes da Primeira Era os Eissar dominavam o oeste de Asfária, especialmente as ilhas que ficaram posteriormente conhecidas como os Domínios do Povo Azul.

Os Eissar possuíam segredos arcanos nunca antes vistos por boa parte dos magos dos continentes e esse poder era cobiçado pelos servos de Arfnech. Também, os elfos íctios eram extremamente conservadores com seus costumes e tradições, o que levou ao rápido confronto – inicialmente velado – com os exploradores, humanos em maioria.

Depois de tentativas pouco sucedidas de comprar os conhecimentos ou corromper os Eissar, o Protetorado acabou buscando medidas alternativas mais cruéis, como a extração de informações de maneira mágica cuja resistência da vítima muitas vezes implicava em uma morte agonizante.

Uma guerra secreta se sucedeu entre o Protetorado e a corte Eissar, com inicial vitória destes. A certa altura, a organização negra envolveu entidades demoníacas no conflito o que virou a mesa e acabou por condenar praticamente toda a raça dos Eissar à morte ou coisas ainda piores.

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